por RG, em 26.03.06
A expressão assanhez surgiu nos últimos tempos, com frequência, no meu vocabulário.
É um termo com uma certa (ou muita) conotação sexual.
A sociedade de hoje em dia, vive a pressão de ter de ser bem sucedida em alguns pontos fulcrais na vida.
As pessoas a partir de determinada idade, só são realmente bem vistas, se tiverem um boa casa, um automóvel topo de gama na garagem, e tudo o que seja a ultima novidade na área da indústria caseira. Ou seja, tudo aquilo que no fundo seja indicativo de usufruírem de um emprego bem abonado.
Mas se estes elementos, correspondem a sensivelmente 50% do que é necessário para se ser bem sucedido no meio onde se vive, os outros 50% recaem numa coisa simples que se chama
performance sexual.
Se o dinheiro traz status social, o sexo consegue elevar ainda mais essa condição. Uma pessoa até pode ser uma grande pobretana, sem ter qualquer tusto, mas se for boa na cama (ou no sofá, chão, mesa, tanto faz), acaba por ser idolatrada ou invejada, pois uma coisa está sempre associada à outra, por terceiros.
E é neste campo que a assanhez ganha relevo. O sexo, já se sabe, abre por exemplo muitas portas na área profissional. Quando alguém é promovido de forma inesperada, não deixa de haver a suspeita de ter conseguido essa promoção, em troca de umas trancadas com o patrão ou a patroa. A verdade é que muitas vezes, não há fumo sem fogo...e certas pessoas não desperdiçam as armas que têm.
Mas é a nível pessoal que a assanhez se acentua.
Como diria uma certa amiga minha irritadiça, o sexo pode vir acompanhado ou não do sentimento de amor.
Ora juntando a isto, o facto de normalmente proporcionar prazer, e ser de borla, estão reunidas as condições ideias para que a sua procura seja elevada.
Não é preciso estar muito atento, para verificar que até a publicidade aplica uma assanhez desenfreada em vários produtos. Se usar o desodorizante tal, ou o telemóvel isto, ou as peúgas aquilo, é garantido que vou ser considerado de imediato, uma bomba sexual.
A assanhez pode ser ou não benéfica. Depende do grau com que é utilizada. Quando existe afinidade por alguém, é normal haver algumas brincadeiras que não ofendem ninguém. É utilizada uma assanhez moderada, não pejorativa.
Só que muitas vezes não são respeitados os limites dos outros. Usa-se e abusa-se da assanhez, sem qualquer respeito pelo alvo pretendido. Há desejo sexual? Então é tudo à grande. E se a outra pessoa não aceitar de bom grado, é porque em vez de ter uma mente aberta, é retrógrada, ou está a fazer-se de difícil.
Como qualquer outra coisa, a assanhez quando é empregue na hora e na dose certas (varia conforme as situações/pessoas), tem toda a graça e até se pode tirar muito proveito dela.
Já uma assanhez abusiva, é como uma ressaca. Só serve mesmo para dar dores de cabeça.
RG
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por RG, em 23.03.06
Agora sim.
Com dias como o de hoje, estou muito mais contente por a Primavera ter chegado.
RG
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por RG, em 20.03.06
Se eu fosse uma pilha recarregável, o duche seria o meu carregador.
Nada como um bom banho, para revigorar corpo e alma.
RG
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por RG, em 13.03.06
...de bolas de neve, na Sierra Nevada.
Mas já estou de regresso com as idéias mais fresquinhas.
RG
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por RG, em 08.03.06
Afinal, as fardas ou os uniformes, podem estimular a fantasia?
A) Sim. Sempre.
B) Depende da pessoa que veste a/o farda/uniforme.
C) Não. Prefiro ver a pessoa despida.
D) Depende do tipo de farda/uniforme que é usado.
RG
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por RG, em 07.03.06
E se de repente um conhecido te atirar um bola de neve à cara?
Isso é...Sierra Nevada, num fim-de-semana muito perto de si.
RG
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