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Dado o seu actual estado, foi deliberado que a "Universidade Independente", passará a designar-se "Universidade Anárquica".
RG
Um açoriano diz para outro:
- Já viste aquilo do novo aeroporto de Lisboa? Num “ota” nem “desota”.
RG
Ver alguém a caminhar pelo passeio, cabisbaixo, de olhos no chão, passos inseguros, não é sinal de tristeza…é só uma pessoa a evitar os quinhentos dejectos caninos, que proliferam pela calçada.
RG
Saudade. Existe sentimento mais contraditório, do que este?
Quando tenho saudade de alguém ou algo, é porque esse mesmo alguém ou algo, marcou-me pela positiva e de forma especial, num determinado ponto da minha vida. Como é óbvio, não tenho muitas saudades de uma pessoa ou situação, que me tenha sido indiferente ou que me tenha trazido infelicidade. A minha costela masoquista, é muito pouco desenvolvida.
Não quer dizer que não possa ter saudades de uma pessoa ou situação, que me tenha feito viver, quer boas, como más experiências. Só que neste caso, a saudade assalta-me sempre o espírito, pelas boas recordações, as que me são queridas, e me deixam um sorriso interno, e eterno. Quanto às más lembranças, tento apagá-las ou suprimi-las. Repito, tento, porque por vezes, podem ser bem mais marcantes do que as boas recordações.
A saudade é um bichinho muito ambíguo. Se tenho saudade, é porque de certa forma, queria que o que de bom aconteceu numa dada altura, fizesse parte do presente e não do passado. Essa perspectiva faz com que sinta uma lacuna existencial, um vazio de alegria, que gostava que fosse novamente preenchido.
Pois é, ter saudade, é como saborear uma amêndoa da Páscoa. Doce ao início, mas com um pequeno travo amargo no fim.
Mas a vida não é como um livro, em que podemos voltar umas páginas atrás, para relê-las, ou numa visão mais moderna, como um Dvd, em que podemos escolher o capítulo do filme que queremos assistir.
Como disse uma amiga minha, ainda esta semana, por vezes o tempo passa a correr, tal como se estivéssemos sentados num comboio, a ver a paisagem passar desenfreadamente. Por isso, se temos saudades, é porque ao menos passámos por coisas boas. É verdade que nunca mais se vão repetir, independentemente de até podermos vir a experimentar situações bem mais agradáveis, mas são essas coisas boas que constituem os alicerces da nossa existência, e o que importa, é desfrutá-las ao máximo enquanto fazem parte do nosso presente.
Ter saudade até pode causar um vazio, mas não a ter, seria ter um vazio maior do que aquele que a saudade deixa.
RG
Quando é que lançam um Sofásutra, ou mesmo um Banheirasutra, ou quiçá um Mesad'escritóriosutra?
RG