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Nem todos os demónios têm cornos...
Nem todos os anjos têm asas.
RG
Tanto faz que chegue de mansinho, ou abruptamente.
Quando o “se” assalta os nossos pensamentos, é pura e simplesmente, para nos atormentar o juízo.
Sacana de conjunção, que só nos faz perder tempo a pensar no que poderia ter sido diferente na nossa vida, “se” tivesse acontecido uma coisa em vez de outra.
Mais. Além de não adiantar nada para situações passadas, pode igualmente atrapalhar as nossas decisões futuras, ao fazer questão de sobressair as nossas dúvidas e inseguranças.
“Se” tivesse escolhido aquele curso...
“Se” tivesse optado por aquele emprego...
“Se” a tivesse pedido em namoro...
“Se” não fosse magro ou gordo...
“Se” não fosse baixo ou alto...
“Se” tivesse mais coragem...
“Se” não fosse tão impulsivo...
“Se” não fosse calmo de mais...
“Se” tivesse mais juízo...
“Se” não tivesse pensado tanto...
“Se” não tivesse recusado aquela proposta...
"Se" tivesse uma cunha jeitosa...
“Se” tivesse comprado aquelas calças, mas é ...
“Se” tivesse feito aquela viagem...
“Se” me saísse o euromilhões...
“Se” o Benfica não tivesse perdido tantos pontos em casa...
“Se” me acontece isto...
“Se” me calha aquilo...
O “se” não adianta nada. O que está feito, não podemos mudar. Pode-se lamentar, mas já não há nada a fazer.
Por isso o melhor mesmo, é não passar cartão ao “se”. Evitar dar demasiado espaço a esse manhoso do “se”, na nossa cabeça.
Hummm ...e se tivesse postado outra coisa mais interessante?
RG